Hey bloggers, rock'n'roll!
Se calhar sou suspeito porque nunca agendei um único post. Nem sequer os edito, quanto mais. Tudo ao molho e fé em Deus, é a política que sigo desde sempre e que julgo que maior parte dos bloggers segue. Acima de tudo é a espontaneidade e a explosão do momento que dá brilho aos blogs, que lhes dá graça. Ninguém nos paga para aqui estar, isto não é um frete. Um blog não pode ser nada de demasiado sério, a não ser para quem tenha pretensões de saltar para outra plataforma: televisão, rádio ou colunas de jornais.
Por isso, está errado Rui Passos Rocha quando ensaia aqui uma retórica pró-editing e a reforça aqui com uma ajudinha. Ninguém vai de matéria estudada para o café para discutir as notícias de ontem, nem faz um estudo profundo antes de ir para o teatro ou ao cinema para no fim fazer observações sobre o que viu. Ninguém dá um espaço de dois ou três dias para dizer o que pensa sobre qualquer matéria numa conversa com amigos só para centrar ideias. A vida comum é feita de espontaneidade. A blogosfera tem mais a ver com a vida comum do que com um academismo forçado e pretensioso.
Em bom rigor, esta discussão nem faz sentido porque ninguém se pode arrogar o direito de definir a forma como os outros blogam ou deixam de blogar. Era só o que mais faltava!