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Manual de maus costumes

Manual de maus costumes

21
Mai13

o nemesis de gonçalves

jorge c.

Eis um dos mais brilhantes momentos da nossa televisão. Um enxovalho como há muito não se assistia na história da humanidade. 

 

Eis um rapaz que, no entusiasmo da melhor idade, cria, age e projecta. Enfim, tem iniciativa. 

 

E eis a academia a expor a sua enorme incapacidade de adaptar a linguagem do crescimento económico, do desenvolvimento e da inovação. A academia, que tem por missão educar com o máximo de abrangência, a castrar, a censurar e a oprimir a capacidade de outrém empreender um projecto sem medos.

 

Raquel Varela é o nemesis de Miguel Gonçalves. Tem um discurso maniqueísta e preconceituoso. Para além disso, acha que o melhor que tem a perguntar a Martim Neves (16 anos e criador de uma marca aos 15) é sobre o valor salarial.

 

Martim Neves, aos 16 anos já terá, certamente, conceitos de work ethics muito mais integrados do que a Professora Doutora Raquel Varela alguma vez ambicionará encontrar. Terá de se confrontar com isso. Não é algo que lhe apareceu no desktop mas, sim, algo que advém directamente da sua iniciativa comercial - uma consequência da criação de negócio. O problema é que a questão da iniciativa é travada pela própria escola que encontra, logo, inúmeros entraves para apresentar. Neste sentido, a escola tem sido reaccionária e castradora, não respeita a iniciativa do indivíduo, seja ela comercial, política, científica ou artística.

 

No vídeo poderemos ver, então, o momento em que Martim Neves desmonta o comentário despropositado de Raquel Varela. Com a arrogância essencial para estes seus 16 anos (maravilhoso, maravilhoso), o rapaz explica à Professora Doutora que a sua visão é limitada, porque não vê que o elemento fundamental da criação de emprego é o crescimento económico. É claro que não se trata de mais valer receber o salário mínimo do que estar desempregado. Os baixos salários são um problema gravíssimo. Mas, Martim irá compreender isso, certamente, com a ajuda da Escola e da família. Num programa como este, o comentário é de um total despropósito e serviu, apenas, para se humilhar a si própria.

 

16
Mai13

da adopção

jorge c.

A família é um conceito em constante mudança. A função do Direito da Família é compreender cada mudança no seu tempo. Para isso, baseia-se em princípios fundamentais de forma a criar uma instituição sólida e estável que torne uma sociedade sustentável e segura.

Um dos grandes problemas a resolver, desde sempre, foi o da Adopção. Por causa da Adopção - ou muito por causa dela - chegou-se ao conceito de Superior Interesse das Crianças. Isto significa que a protecção dos menores passa por integrá-los num núcleo familiar que lhe proporcione as melhores condições para o seu desenvolvimento e autodeterminação. 

Estas condições têm que ver, em bom rigor, com os indíces económicos, sociais e relacionais da família que pretendem adoptar. Sabemos que dentro de inúmeras famílias tradicionais (chamemos-lhes assim) estes indíces são frágeis. Os tribunais estão, aliás, cheios de casos destes. Conclui-se, com alguma facilidade, que não é a orientação sexual parental que está em causa.

Torna-se, portanto, urgente reformular a lei da Adopção e dar mais condições às crianças para que tenham oportunidade de crescer num contexto familiar onde possam crescer e desenvolver-se. 

Nada do que aqui digo é uma novidade. Vale este post, apenas, como um statement. 

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Um blog de:

Jorge Lopes de Carvalho mauscostumes@gmail.com

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