Do relativismo
Quando Bento XVI fala em relativismo está a tocar num ponto muito comum na opinião pública e que depois se reflecte, por exemplo, na política. E quando se fala de relativismo estamos a falar de coerência de princípios vs. subjectividade. Dito de outra forma, quando alguém defende algo por princípio fá-lo independentemente dos sujeitos envolvidos. Trata-se aqui da velha questão dos "dois pesos e duas medidas". O relativismo será, nesse sentido, um forte entrave à estabilidade social, à consciência política e jurídica porque o que vai acontecer é o esvaziamento do código ético e moral, que a sociedade foi construindo como necessidade básica de convivência, em prol dos sujeitos. Com o entrincheiramento actual a situação agrava-se.