O que irrita nos efeitos especiais do cinema é a falta de criatividade. Ignorando em absoluto a forma de escrever um bom argumento, montar uma história interessante ou ter actores a sério, muitos realizadores têm enchido filmes com efeitos especiais sem qualquer finalidade que não a da espectacularidade. Vende-se a emoção com uma grande explosão. Mas a emoção não está lá porque falta o actor, o argumento ou o mais pequeno vestígio de genuinidade.
Quando ontem, poucos minutos antes do início do 45º Super Bowl, Christina Aguilera subiu ao palco para cantar o Star-Spangled Banner (o hino americano) levei as mãos à cabeça e pensei: mas onde é que estes gajos têm a cabeça? O que eu não contava é que fosse ainda pior e, num número American Idol goes to Cabaret para o Convento passando pela Broadway, Aguilera destruísse um dos maiores motivos de orgulho dos americanos. Informaram-me que o comentador da Sporttv se dizia arrepiado, o que deverá bastar para eu não ter de explicar por que razão vi o jogo na ESPN.
A espectacularidade que os americanos tentam imprimir a cada momento da sua vida levará a que um dia nada reste para além dos efeitos especiais. Lessons to learn.
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