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Manual de maus costumes

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27
Abr10

As pessoas que barafustam

jorge c.

As pessoas que barafustam não são uma massa uniforme. Pode haver pessoas que barafustam sem motivos, o que acontece inúmeras vezes, e pode outrossim haver quem barafuste com razão, por colisão de interesses ou, no limite, de direitos.

Porém, a Shyznogud acha que as pessoas barafustam porque não estão tão atentas quanto ela. O problema desta vez é que a Shyznogud ou não leu a notícia toda ou então não estava muito atenta ao pormenor de, a partir de agora, as ambulâncias passarem a pagar estacionamento no IPO de Lisboa.

No IPO do Porto paga-se estacionamento. Se não estou em erro sempre se pagou. Não é isso que me perturba a mim nem às pessoas que barafustaram com esta notícia que especificava o caso concreto das ambulâncias. É que não parece ser lógico que um instrumento de serviço público passe a pagar estacionamento num instituto público, seja meia, uma ou duas horas depois. O princípio está, à partida, errado. Se o Estado providencia um serviço que serve como meio de transporte para outro serviço seu, então está a pagar o quê? Isto para não falar nas corporações de bombeiros que, com cada vez menos meios, ainda terão de desembolsar para fazerem este tipo de serviço.

Se calhar até pode parecer palermice minha, mas a lógica parece ser outra.

4 comentários

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    jorge c. 27.04.2010

    Não interessa se é meia-hora ou 4 horas. O princípio está errado à partida. Deve haver regras, concordo, até porque as ambulâncias particulares não seguem os mesmos propósitos (tecnicamente). Mas o pagamento não só não faz qualquer sentido como está errado por se tratar de um serviço público da mesma natureza. É lógico para os particulares (pessoas que lá vão de visita ou até mesmo levar doentes), mas não para uma ambulância que está a prestar um serviço. Que haja regras, que haja multas, de acordo. Pagamento obrigatório não.
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    Shyznogud 27.04.2010

    Vais desculpar-me, jorge, mas o serviço que a ambulância presta não é pago, porque descarregar e carregar doentes faz-se em menos - muito menos - de meia-hora. Obviamente q uma ambulância em serviço de urgência não tira ticket à entrada (de qqr forma as ambulâncias de q se fala são as q trasportam doentes para tratamentos e consultas, ficando, depois, horas à espera para o regresso).
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    jorge c. 27.04.2010

    É passível de ser pago. E esse princípio, esse precedente aliás, não faz sentido.
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