o provador de venenos
O último jornal em papel que comprei foi o Jornal de Negócios, à terça-feira. Na altura, estava num emprego demasiado aborrecido e o mundo estava a mudar a uma velocidade vertiginosa. Como não percebia (e não percebo) nada de finanças e economia, resolvi socorrer-me da coluna que o João Pinto e Castro escrevia para o Negócios. Raramente concordava com ele. Mas, uma coisa era certa: podia contar com a seriedade do JPC, com factos e com debate de ideias. Ler o João ajudava-me a pensar.
Foi assim, primeiro na blogosfera e, mais tarde, no twitter. O JPC trazia sempre elegância. Tinha um gosto musical extraordinário, era cultíssimo e dono de uma arrogância necessária para estabelecer fronteiras.
Apesar de termos trabalhado no mesmo sítio durante 2 anos, nunca chegámos a conviver. Não fazia sentido. Ou se calhar fazia mas, o problema desta merda toda é que não há tempo.
Até já.