urbanismo para totós
Já que estamos numa de autárquicas - uma tendência de verão semelhante aos anúncios das operadoras de telemóvel - seria uma boa altura para falar de integração no sector do trânsito. Por exemplo, e assim a propósito de nada, sinalização e direcções.
Imaginemos que somos um inglês que chega à cidade do Porto e aluga um carro. Tentemos sair da cidade do Porto em direcção à auto-estrada que nos levará para Lisboa (A1 porque nós sabemos). Passado este desafio, tentemos entrar na cidade de Lisboa, pela 2ª Circular, claro. Duas saídas para o Campo Grande. Qual delas escolher? A vida é um mistério. Imaginemos, então, que vamos depositar a viatura em Lisboa e que o local onde temos de ir é na linha de Sintra. IC19 connosco. E agora? Como entrar para o IC19 seguindo apenas as direcções nas placas?
No meio disto tudo, a sinalização de estrada evapora-se, as faixas de rodagem confundem-se, os sentidos proibidos não são compatíveis com a necessidade de inverter a marcha, entre muitas outras coisas. Portugal é um caos de sinalização e Lisboa é o seu centro nevrálgico. O trânsito é feito para os locais e ignora-se a lógica e a assertividade das indicações.