jorge c.
Em Dezembro de 2009, para o portistas, o Benfica era uma equipa com os dias contados, que estava com um rendimento excessivo e que isso se iria revelar na queda vertiginosa do clube. Então, eles ir-se-iam rir e ver o seu Porto, que estava a crescer, a ganhar o campeonato. Por essa altura, o jogador Hulk começava a ser do desagrado dos portistas por vários motivos, entre os quais ser demasiado individualista, ter pouca cultura táctica e ter, apenas, 2 golos no campeonato.
Entretanto o FC Porto foi jogar à Luz. No momento em que Saviola empurrou para dentro da baliza os rostos quebraram. Hulk era, naquele preciso momento, e passo a citar alguns dos que me acompanhavam nesse dia, "um burro, guloso". No preciso momento em que o árbitro apitou o FC Porto ficou a 4 pontos, salvo erro, do Benfica. A partir daí Hulk não voltaria a jogar por castigo. Depois de começar a sua queda, uma queda típica que os Benfiquistas conhecem bem e que se deve a uma má política de contratações, uma má escolha de treinador e demasiado envolvimento de pessoas com outros interesses que não o futebol.
A desculpa que o mau campeonato que o FC Porto está a fazer se deve ao castigo de Hulk torna-se, portanto, patética. Um jogador com 2 golos em 4 meses, que é tendencialmente um jogador individualista e rematador, não pode ser assim tão relevante. E quando a equipa não arranja soluções para a sua substituição, então é porque algo está errado.
Também com Ruben Micael a história foi semelhante. Tinha chegado o salvador. A verdade é que têm sido mais os jogos de irrelevância do que o contrário. Os portistas excederam-se nas expectativas e depositaram toda a sua esperança em meia-dúzia de jogadores. Agora culpam os outros. É tudo muito típico.