Pó e estrada @ Meco
Luís Montez já provou diversas vezes que é incompetente. A diferença da organização do Optimus Alive para o seu SuperBock SuperRock é, nesse capítulo, bastante esclarecedora. Prova-se que o status nem sempre é compatível com a qualidade do trabalho.
No Meco estive 3h30 dentro de um carro para chegar da praia até ao recinto do festival. Perdi a quase totalidade dos concertos da noite. Vi um espaço para campismo pior que o do Festival Sudoeste, que para quem conhece não é nada simpático; um terreno arenoso que cria condições desumanas para a maioria das pessoas, com pó a entrar por partes do corpo que nós nem sabíamos que era possível. Uma organização duvidosa que falhou na regulação dos horários de comboios, pelo que me disse outra pessoa que optou por outro meio de transporte.
Apesar de não ter ido aos 3 dias de festival, o saldo de apenas umas horas no recinto é bastante negativo por diversos factores que mesmo representando coisas mínimas acabam por ganhar mais relevância para quem está irritado.
Tantos anos a organizar e a ver festivais, seria natural que Montez e a Música no Coração soubessem o que estavam a fazer quando enfiaram um festival desta dimensão numa aldeiazinha com acessos muito limitados.